Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados pelo Ministério da Saúde, no mês de junho, mostram que 18,9% da população brasileira está obesa. Já o sobrepeso atinge mais da metade dos brasileiros: 54%. A pesquisa ainda alertou para outro índice preocupante: entre os jovens de 18 a 24anos, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Essa taxa foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%). O crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%).
De acordo com a nutricionista da Clínica Viver Jessyca Sarmento, a obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação. “A obesidade acontece quando o valor de caloria ingerida é superior ao valor utilizado pelo organismo para manter as atividades do dia a dia. Quando o gasto é menor do que a ingestão, esse ‘extra’ é transformado em gordura que se acumula no organismo e faz o indivíduo ganhar peso”, comenta.
Além da dieta inadequada, outros fatores como predisposição genética, falta de exercícios físicos e algumas doenças, como o hipotireoidismo, também influenciam para que a pessoa desenvolva a obesidade.
Considera-se obesa a pessoa que tem o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 29,9. Pessoas com sobrepeso são aquelas cujo IMC está entre 25 e 29,9. Esse índice é calculado ao se dividir o peso da pessoa (em quilos) pela altura dela ao quadrado.
Segundo a nutricionista Jessyca Sarmento, a obesidade é considerada uma doença crônica e pode acarretar outros problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e até mesmo alguns tipos de câncer. “A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo, já que a adoção de bons hábitos alimentares e a prática regular de atividade física já trazem excelentes resultados”, explica.
Obesidade infantil
Além de jovens e adultos, outra parcela da população que já sofre com os efeitos da obesidade é a de crianças. É cada vez maior o número de casos diagnosticados nessa faixa etária. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças brasileiras pesa mais do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “Os quilos extras nas crianças durante a infância podem trazer consequências para a vida adulta, mesmo que o problema seja revertido durante o crescimento. Além de hipertensão, diabetes e colesterol alto, elas também podem desenvolver baixo autoestima e a depressão”, afirma a nutricionista da Clínica Viver Jessyca Sarmento.
Segundo a especialista, entre as causas mais comuns para a obesidade infantil estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses fatores. “Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos à base de corticoides”, diz.
Ensinar a criança a se alimentar corretamente e estimular a prática de atividades físicas ajudam a prevenir a obesidade infantil. “Pequenas mudanças podem fazer a diferença na vida de uma criança e evitar que ela não desenvolva a obesidade”, finaliza.
Juliana Pronunciati
Assessoria de Imprensa – Clínica Viver
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