Serviço cresce por ser humanizado, individualizado, com chances de uma recuperação mais rápida
O setor de Atenção Domiciliar (Home Care), que engloba serviços da área da saúde oferecidos no próprio domicílio do paciente, registrou um crescimento bastante expressivo nos últimos anos no Brasil. Em 2012, eram 18 empresas atuando nesse mercado. Hoje, são 676.
De acordo com o estudo, esse tipo de atendimento cresce no Brasil por ser humanizado, individualizado, com chances de uma recuperação mais rápida e com menor risco de complicações clínicas, reinternações desnecessárias e infecções.
Os números são de um levantamento da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendado pelo Nead (Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar) e realizado entre agosto de 2017 e maio de 2018.
O médico e diretor da Home Doctor, empresa que atua no ramo há mais de 20 anos com sede em São Paulo e unidades no Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal, Cláudio Flauzino, explica que é preciso deixar claro que algumas tarefas são direcionadas exclusivamente ao cuidador, seja ele um profissional ou um familiar.
Ele explica que “a alimentação, higiene, cuidado, companhia e passeios são atividades dos familiares ou outro profissional terceirizado. Esses papéis não podem ser confundidos”.
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