Marcelo Barsotti
Em uma realidade na qual os riscos cibernéticos se ampliam diariamente, este seguro dá aos gestores a garantia de que seus negócios estão protegidos contra os golpes digitais. Sua contratação deve ser sempre associada à ferramentas de segurança digital modernas e treinamento dos colaboradores O ano de 2022 foi desafiador para todas as empresas em termos de segurança digital, com vários casos de violação de dados, fraudes, ataques cibernéticos e vulnerabilidades de sistemas, colocando tanto instituições quanto indivíduos em risco. Para se ter uma ideia, no último trimestre de 2022, o Brasil viu crescer em 37% o número de cyberattacks, segundo pesquisa da Check Point Software. As ameaças digitais existem desde o nascimento da internet. Embora os avanços em segurança para combatê-las sejam consideráveis, os riscos continuam à espreita. À medida que o cibercrime evolui, o mesmo acontece com a segurança cibernética e os métodos de prevenção que estão sempre em evolução, pois a luta esta é e será sempre uma batalha. Afinal, os cibercriminosos agora estão usando ferramentas avançadas baseadas em Inteligência Artificial (IA), Machine Learning (ML) e automação. “Eles estão treinando redes neurais para enganar algoritmos preditivos, que têm sido usados para modificar arquivos maliciosos, permitindo-lhes contornar as defesas do sistema. Portanto, é necessário sempre muita atenção e cuidado a todas as interações digitais”, reforça Barsotti. Mas, segundo ele, essas mesmas ferramentas podem servir também ao propósito da segurança cibernética, pois uma das muitas possibilidades é automatizar controles de segurança e mecanismos de resposta baseados em IA, o que permite respostas mais rápidas e precisas aos ataques, protegendo assim dados críticos de empresas e indivíduos. “Os velhos ataques continuam a ser eficazes e as fontes de receita para cibercriminosos ainda são caixas de e-mail comprometidas, ataques visando roubo de dados, ransomware (sequestro dos dados) e phishing (descoberta e uso de senhas e números de cartões de crédito para golpes). Isso porque, além de todos os sistemas tecnológicos estarem sujeitos à riscos, um dos fatores mais sensíveis para a ocorrência dos ataques é o humano”, afirma Marcelo Barsotti, CRO (Chief Revenue Officer) da Pryor Global. Portanto, para combater as ameaças cibernéticas, é necessário se concentrar não apenas na tecnologia, mas principalmente nas pessoas e no seu comportamento. As pessoas são o maior risco em termos de segurança cibernética, em grande parte como resultado da falta de conscientização, negligência ou controles de acesso inadequados. “Uma abordagem eficaz de segurança cibernética é montar uma estratégia focada na prevenção, criando soluções inteligentes que visam impedir ataques cibernéticos, e investindo em treinamentos e campanhas constantes de conscientização das pessoas, sendo também recomendável ter uma apólice de um seguro cibernético”, enfatiza Barsotti. Na hora de contratar uma apólice deste tipo de seguro, os gestores precisam considerar o tamanho da empresa e seus riscos efetivos, para que a proteção escolhida seja adequada para assegurar a continuidade dos negócios em caso de golpes cibernéticos, aos quais empresas de todos os setores e portes estão sujeitas. “Hoje, esta é uma providência indispensável para garantir a tranquilidade das operações, dando aos gestores a rede de proteção necessária para que possam administrar com maior efetividade quaisquer crises relacionadas à segurança da informação”, conclui o executivo da Pryor Global.
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