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Cirurgiões buco-maxilo-faciais preparam esquema especial para o Carnaval - 09/02/18


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Apesar de ser um feriado de festa, alegria e descontração, o Carnaval traz bastante preocupação para os cirurgiões buco-maxilo-faciais, responsáveis por dar atendimento às vítimas de traumas de face. Isso porque, as emergências das redes pública e privada de saúde recebem mais pacientes com diferentes graus de gravidade do que em dias normais.
“Os acidentes aumentam sim. Por vários fatores, principalmente pelo natural “excesso” de bebida alcoólica, que gera comportamentos mais abusivos em todas as áreas: irresponsabilidade no ato de dirigir veículos automotores, violência interpessoal (brigas entre foliões, agressões físicas, agressões por arma de fogo e por arma branca) e violência urbana (assaltos)”, explica o conselheiro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CBCTBMF), Sylvio de Moraes.
Os hospitais se preparam para receber um número maior de pacientes. Em Salvador, este ano, serão seis plantonistas buco-maxilo-faciais por dia atendendo nos 10 postos de emergência montados no circuito Barra-Ondina e Campo Grande. “Quatro cirurgiões ficam fixos e outras duas equipes são itinerantes. Os fixos ficam nos postos de maior incidência de eventos com lesões na face registrados no ano anterior”, explica o também membro do CBCTBMF e coordenador do trabalho em Salvador, Antônio Lucindo Sobrinho.
No ano passado, 469 pessoas foram atendidas com lesões no rosto, nos 12 km de circuito na capital baiana. Uma média de 78 casos por dia. “O número é bastante elevado, mas em 2017 houve uma queda de 24% em relação a 2016. Um dos motivos foi o policiamento reforçado e a revista na entrada dos circuitos, que contribuiu particularmente para a queda no número de eventos com armas de fogo”, diz o especialista.
Lucindo conta que o principal objetivo do projeto, que completa 10 anos em 2018, é desafogar os hospitais durante o período da festa. “Percebemos que depois de dois dias de folia, as portas dos hospitais fechavam porque não tinham condições de atender todo mundo. E a maioria era buco-maxilo-facial. Hoje, conseguimos reduzir em 90% os encaminhamentos de traumas de face para os hospitais de Salvador, durante os seis dias e meio de carnaval”, comemora.



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