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Futebol, diabo e feminismo são alguns dos temas abordados no segundo dia do congresso brasileiro de psiquiatria - 19/10/18


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Evento, em Brasília, termina neste sábado

O segundo dia do XXXVI Congresso Brasileiro de Psiquiatria apresentou Talk Show com um tema bem atrativo: “Depressão no mundo da bola: a trajetória de um campeão”, com o atleta de futebol Alex Raphael Meschini, o Alex 12, entrevistado pelo Dr. Júlio Dutra, psiquiatra associado da ABP e vice-presidente da Associação Paranaense de Psiquiatria – APPSIQ. Num auditório repleto de pessoas apaixonadas pela psiquiatria, saúde mental e futebol, o craque compartilhou as suas experiências profissionais e falou dos obstáculos que enfrentou e que o levaram a buscar ajuda psiquiátrica.

“As pessoas públicas são tidas como referências e pode-se imaginar, até de forma natural, que a vida é perfeita e não acontecem problemas, já que você tem que estar ali em cena, seja qual for a profissão, com um sorriso, tendo que dar o resultado que os fãs querem, que a TV quer. A gente tem que estimular a quebra de preconceitos, medos e receios de procurar qualquer ajuda psiquiátrica”, ressaltou o atleta. Dr. Julio Dutra destacou a importância da atividade: “quando nós falamos sobre o Alex, que foi campeão mundial, que se trata e faz prevenção, isso chega à grande massa. Então, a pessoa que está em casa, muitas vezes, que não quer se tratar, que rechaça totalmente a ideia do tratamento psiquiátrico, olha para esse ídolo e pensa ‘se ele faz, eu também posso fazer’, vindo ao encontro daquilo que precisa para melhorar”.

O dia também foi marcado por seis conferências internacionais. Na Conferência 5, que tratou “Da tentação à possessão diabólica. Aspectos culturais, religiosos e psíquicos”, o Dr. Alberto Velasco abordou de modo didático a relação entre o diabo, a tentação e o mito. Secretário Geral da Coordenação França-América Latina de Psiquiatria e Saúde Mental, o médico contou que o interesse pelo tema surgiu ao recebeu o telefonema de um exorcista em Paris. “As pessoas pediam ajuda ao exorcista. Um sacerdote dirá que o diabo muda de forma e essa é uma das grandes vantagens do diabo. Você não consegue vê-lo. Freud falava muito do caráter demoníaco do diabo, parece que é uma forma de nos darmos conta de que a pulsão, como uma repressão, faz com que vivamos o inferno. O diabo é uma testemunha do inconsciente”, explicou.


Interdisciplinaridade marca o Simpósio Nacional da Presidente
“O impacto (ou não) do feminismo radical sobre a Psicopatologia” foi o tema escolhido para o Simpósio Nacional da Presidente. Coordenada pela Dra. Carmita Abdo, presidente da ABP, a atividade abordou a área temática da Sexualidade, contando também com a participação do Dr. Benito Lourenço, pediatra, e do Dr. Fernando Morgadinho, neurologista, ambos de São Paulo.

Ao iniciar a sua palestra, “Adolescência em tempos de mídias digitais e feminismo radical”, o Dr. Benito chamou a atenção para o período de transição em que a humanidade se encontra, elucidando por meio de uma analogia: “estamos num alarmismo de transição – o velho morreu e se esqueceu de ir embora, o novo nasceu e ainda não sabe andar”. Em seu discurso, afirmou que é contra a demonização dos eletrônicos (celulares, tablets), ressaltando a importância de ensinar ao público mais jovem como utilizar tais ferramentas, citando o estudo da pesquisadora britânica Sonia Livingstone.

Em sua preleção sobre “Hipersonia da mulher e do homem em tempos de Feminismo Radical”, o Dr. Fernando destacou a mudança de comportamento do sono derivada do uso de equipamentos eletrônicos e sua relação com a melatonina. Também apresentou aos presentes os passos para identificação dos transtornos do sono, exames necessários para diagnóstico e compartilhou experiências clínicas acerca deste tipo de tratamento.

A Dra. Carmita Abdo abordou “Parafilias e outras filias em tempos de feminismo radical”, que discutiu o contraponto em como a feminista se coloca nessas questões em que se sente violentada e oprimida. “Nós demos um passo. A gente tem trazido muito para o congresso aquilo que é classificado, como que a gente faz o tratamento. Acho que já estamos mais maduros e, nesse sentido, foi possível trazer uma interdisciplinaridade”, comenta a presidente da ABP.



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